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Guia de Profissões 

 

 
À força de falarmos de amor, apaixonamo-nos.
Blaise Pascal  

 

Simples auxiliar do médico?
Ele é muito mais do que isso!

Além de promover, manter e recuperar o bem-estar do paciente, o enfermeiro adiciona uma pitada de humanismo aos tratamentos de saúde

      Mesmo incorporando alguns dos maiores avanços da ciência e da tecnologia, a Enfermagem mantém inalteradas muitas das suas características iniciais, como a solidariedade, o altruísmo e a abnegação. Nascida ainda nos primórdios da civilização , teve seus procedimentos confundidos, durante séculos, com os praticados pela Medicina. Aliás, há quem acredite, ainda hoje, que enfermeiro é mero auxiliar de médico. Nada mais equivocado.
      Como profissão, propriamente dita, a Enfermagem foi criada em meados do século XIX pela italiana Florence Nightingale (1820-1910) que, aproveitando sua experiência na guerra - filha de ingleses, atuou como voluntária na Guerra da Criméia -, fundou, em Londres, em 1860, a primeira escola regular voltada para a área.
      Graças a ela, a Enfermagem deixou de ser uma atividade empírica, para virar uma profissão baseada em conceitos científicos. No Brasil, a carreira teve inicío em 1923, no Rio de Janeiro, com a fundação da Escola Ana Néri - homenagem à baiana que atuou por cinco anos como voluntária na Guerra do Paraguai, atendendo os feridos brasileiros.
      O enfermeiro tem um variado campo de trabalho. Cabe a ele, por exemplo, elaborar um plano de assistência ao paciente, de acordo com a prescrição médica, fiscalizar o trabalho da equipe de auxiliares e atendentes de enfermagem, ajudar pacientes antes das cirurgias e nos pós-operatórios, convocar médicos ou outros profissionais quando necessário e participar de projetos de prevenção de doenças.
      Outras área da atuação importante é o trabalho preventivo, desenvolvido nas comunidades. O enfermeiro pode, assim, orientar mulheres sobre a importância dos exames ginecológicos periódicos e do aleitamento materno ou ensinar hábitos de higiene a crianças e jovens. Segundo a enfermeira Silvia Cristina Mangini Bocchi, coordenadora do curso de enfermagem, o mercado de trabalho está em franca expansão. “É cada vez mais importante a presença de profissionais que atuem nas áreas de prevenção, recuperação e reabilitação, e isso torna o enfermeiro imprescindível”, afirma.
      O trabalho desse profissional pode ser desenvolvido em hospitais, postos de saúde, ambulatórios, indústrias, escolas ou creches. Mas ele pode, igualmente, atuar de forma independente, em clínicas ou em domicílios. Ainda realiza atividades de auditoria, consultoria e assessoria hospitalar e pode dedicar-se à docência e à pesquisa. “Qualquer que seja seu campo de atuação, no entanto, o enfermeiro deve ser um cidadão ético, crítico, consciente de seu papel na sociedade, ter uma visão generalista, olhar o ser humano como um todo e saber interpretar a realidade nacional”, afirma Wilza Carla Spiri, também enfermeira e docente da FM. “Deve, da mesma forma, manter-se atualizado com os constantes avanços tecnológicos na área da saúde”, acúde”, acrescenta a professora Silva.
      Vale lembrar que o exercício da profissão foi regulamentado em 1986, treze anos aos a criação dos conselhos federal e regionais de Enfermagem.

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