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Guia de Profissões 

 

 
Se o mundo é mesmo parecido com o que vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito.
Renato Russo  

 

Homem e natureza.
Essa relação pode dar certo

Extinção de espécies, desertificação, chuva ácida, lixo atômico... Trabalho é o que não vai faltar a esse profissional

Destruição da camada de ozônio, poluição do ar e dos rios, acidentes nucleares, desmatamentos sistemático de florestas, chuva ácida, extinção de espécies animais, escassez de água... Se há uma coisa de que o ecólogo não vai poder reclamar, é de falta de trabalho. Em sua trajetória progressista, o homem parece ter se esquecido de que, afinal, os recursos do planeta são finitos e, muitas vezes não renováveis.
            Entre todos os países do mundo, o Brasil ocupa, tristemente, lugar de destaque entre os destruidores do ecossistema, e de norte a sul são freqüentes as notícias sobre os maus-tratos infligidos à natureza. “A região Sudeste é a que mais demanda ações para a recuperação de ecossistemas”, aponta a professor do curso de Ecologia do Instituto de Biociências(IB), o ecólogo Flávio Henrique Mingante Schlittler. O que não quer dizer que o ecólogo seja dispensável em regiões menos povoadas do País, como a Amazônia e o Pantanal do Mato Grosso, freqüentemente às voltas com queimadas e desmatamentos.
            O conceito de ecologia, formulado no século XIX, diz respeito ao estudo das relações entre os seres vivos e o seu ambiente natural. Se, por um lado, os homens precisam adaptar-se ao meio, por outro, seu modo de viver também transforma a natureza. Para que essa interação seja saudável, os ecólogos devem atuar em várias frentes: zoneamento de ecossistemas; projetos de monitoramento, controle e proteção de recursos naturais; avaliação de riscos e impactos ao meio ambiente e projetos de educação ambiental – além, é claro, de reparar os danos já causados à natureza.
            A Eco-92, realizada no Rio de Janeiro, foi um marco para a valorização da ecologia no Brasil. De fato, nunca os temas ligados ao meio ambiente foram tão divulgados e discutidos como desde então. E essa postura, claro, tem provocado reflexos diretos na profissão de ecólogo. Schlittler avalia que a situação do mercado é “regular”. “A remuneração dos recém-formados equivale, em média, ao salário pago a engenheiros em início de carreira”, ele diz. A maioria dos ex-alunos do curso de Ecologia do IB investe em pesquisa científica, em universidades e institutos de pesquisa. Há os que atuam na área tecnológica, em indústrias e empresas de consultoria, e no ecoturismo. As ONGs (organizações não-governamentais) têm se mostrado outra boa opção de trabalho.
            Expressão oral e escrita é requisito importante, inclusive na hora de redigir e apresentar propostas às empresas. Para se dar bem na profissão, também é preciso disposição para trabalhar ao ar livre, na natureza, e em laboratórios. Uma das características desejáveis num candidato ao curso de Ecologia é o interesse pelas questões ambientais e sociais.
            Durante a graduação, existem algumas formas de enriquecer a formação. Uma delas é fazer cursos paralelos de computação, que tem larga aplicação na área: em zoneamentos, monitoramentos ou em avaliação de impacto ambiental. Estudar línguas também é um bom investimento, pois grande parte da literatura sobre o assunto só pode ser encontrada em outros idiomas, notadamente o inglês.         

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